"No misterio do sem-fim equilibra-se um planeta. E no planeta um jardim e no jardim um canteiro no canteiro uma violeta e sobre ela o dia inteiro entre o planeta e o sem-fim a asa de uma borboleta." [ Cecilia M.]
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Hoje resolvi escrever sobre uma coisa engraçada, que é decepcionar-se.
A gente tem mania de esperar que o outro complete, que seja inteiro contigo
'all the time',
e não percebemos o quão completo somos. Incompletos. Incapazes?
Genuinamente dramáticos. O colo do outro é sempre mais moldável a você do que você mesmo. E, se dia ou outro esse colo não te serve, o que infimamente se quilibrava numa quina qualquer, desanda e cai.
Decepção.
Você não queria que caísse. Você cai também. Se machuca muito. Entre fraturas, traumatismos, hemorragias, luxações, o mais irremediável de todos, o coração, quer parar de bater. Pode? A garganta, ah a garganta! Engolir torna-se humanamente inviável.
Mas você, no íntimo, crê. Talvez seja engano. Embora não menos doloroso, te é mais confortável. O mais difícil, dos desamores, é talvez não indagar-se sobre onde falhou, quem falhou, porque falhou.
Humano = Falha.
Reticências ak.
Descepção...acho que é um sinonimo de dor...pois é a unica coisa q sentimos qndo nos descepcionamos!
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